sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Ayurvedic (Indian) Medicine Ethic Code


"Ancient India produced medical teachings and practices that were codified and passed from master to student. Written in Sanskrit, the canonical texts of Ayurvedic medicine, the Caraka Samhita and the Susruta Samhita, date from the early Christian era but claim to represent teachings from the distant past. They provide extensive information on disease causation, treatment, surgical techniques and materia medica, as well as incantations (mantras), omens and injunctions about physicians’ behaviour.

Page from Ayurvedic Textbook

A page of text from the Susrutasamhita, an ayurvedic textbook, on various surgical procedures and surgical instruments. The text presents itself as the teachings of Dhanvantari, King of Kasi (Benares) to his pupil Susruta and is said to be by Susruta.


The Caraka Samhita also had an oath of initiation similar to the Hippocratic Oath, but there were some differences in India:
A pupil in Ayurvedic medicine had to vow to be celibate, to speak the truth, to adhere to a vegetarian diet, to be free of envy, and never to carry weapons. He was to obey his master and pledge himself to the relief of his patients, never abandoning or taking sexual advantage of them. He was not to treat enemies of the king or wicked people, and had to desist from treating women unattended by their husbands or guardians. The student had to visit the patient’s home properly chaperoned, and respect the confidentiality of all privileged information pertaining to the patient and his or her household.

As taboos against treating people outside one’s social class intensified, the practices of Brahmin class vaidyas (good physicians) were limited to their own caste to protect their ritual purity. For other castes, home remedies, folk healers, astrology and religious faith provided succour during periods of pestilence, famine and other natural disasters. But Hindu principles of “respect for all life and the virtues of honesty, generosity, and hospitality” provided a firm ethical foundation for medical practice."



quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Os Quatro Vedas


Rig Veda


O Rig Veda – “o livro dos mantras” – é o capítulo mais antigo dos Vedas e é também o livro mais antigo na literatura hindu (escrito por volta de 1700 – 1100 a.C.) e ao qual se atribui mais importância e valor, é constituído por mais de dez mil e quinhentos hinos, rituais e oferendas a divindades, e serviu de base aos restantes três capítulos. Este contém também muitos aspectos da ciência védica como o yoga, a meditação e os mantras.

Este primeiro livro é dividido em dez partes – dez “Mandalas”. Os inúmeros hinos que nele estão escritos foram coleccionados por Paila sob orientação de Vyãsa (o divisor dos quatro Vedas e figura central na maioria das tradições Hindus). O Rig Veda mostra também as discussões sobre os três doshas, e o uso de várias ervas para curar as doenças. Inclui ainda os cinco elementos da criação.






Yajur Veda


            O Yajur Veda – “o livro dos rituais” – está relacionado com rituais e sacrifícios do yoga no sentido do acordar da mente e do acordar da consciência interior e data de 1500 – 500 a.C.. Este livro (que tem inúmeras parecenças com o “Livro Egípcio dos Mortos”) servia de guia para os sacerdotes da Índia Antiga que executavam os actos de sacrifício enquanto diziam a oração. Estes rituais visam a estimulação do universo no interior do ser humano e a união dos dois.


Sama Veda


            O Sama Veda – “o livro das canções” – é uma colecção de canções. Os seus hinos provêm do Rig Veda mas numa versão cantada e reduzida e então consideramos a seguinte analogia: se o Rig Veda é a palavra, o Sama Veda é a música ou o significado, se Rig Veda é o conhecimento, o Sama Veda é a sua realização, se Rig Veda é a esposa, o Sama Veda é o seu marido (Dr. David Frawley). Este Veda representa o auge do conhecimento espiritual e do poder da devoção.


Atharva Veda


            O Atharva Veda – “o livro da palavra” – é o último dos Vedas e é totalmente distinto dos três anteriores apesar de derivar do primeiro (Rig Veda). Este é composto por quase seis mil hinos de feitiços mágicos e encantos característicos da época (encantamentos para curar doenças, preces para a vida longa, encantos para as mulheres, para obter prosperidade, entre outros)

e retrata uma imagem mais clara da sociedade védica. É considerado tão importante como o Rig Veda, dado que é o primeiro a referir a medicina e também a guerra.

Ayurveda - A origem


A Medicina Ayurvédica é a mais antiga ciência de saúde holística, designada por “mãe de toda a saúde” e possui várias ramificações no panorama das correntes espirituais da Índia. Surgiu então há 5000 anos, ou seja, no ano 300o a.C. por parte de sábios antigos do povo Drávia (que vivia nas margens do rio Indo) que se ocupavam em diminuir o sofrimento do ser humano. Foram encontrados na cidade de Harapa vestígios históricos da existência de um sistema médico onde também existia cuidados com a higiene (casas de banho, sistema de esgotos, etc). Quando esta cidade foi invadida pelos Arianos, estes trouxeram consigo a divisão do sistema social por castas e os Vedas.

A primeira referência à Medicina Ayurvédica surgiu no Livro Sagrado “Os Vedas”. Os Vedas são as escrituras mais antigas dos ensinamentos hindus e foram compiladas por Vyãsa e visam o melhoramento da saúde, os cuidados higiénicos, astrologia, o governo, caminho espiritual, treino e estratégias de guerra, poesia e ética com um intuito do aperfeiçoamento da qualidade de vida e de facilitar o progresso espiritual.

A mitologia antiga afirma que o conceito e essência do Ayurveda foram revelados pelo criador do Mundo – Brahma. “Os Vedas” dividem-se em quatro capítulos: Rig Veda, Yajur Veda, Sama Veda e Atharva Veda. Estes quatro Vedas foram recebidos pelos visionários (rishis) da altura nos Bosques Sagrados de Badari Vara.